A “poética da putaria” é novamente utilizada enquanto instrumento teórico de análise social. No texto, é tratada a origem etimológica do conceito de pornografia, sua ambiguidade e sua relação com alguns gulosos militares do brioso Exército Brasileiro.[…]
Milicos promíscuos
A Pombagem, 14 anos de arte popular
Paula Luciano
Neste artigo, Paula Luciano conta um pouco da história do Grupo de Arte Popular A Pombagem, que completa 14 anos de atividade.[…]
Ancestralidade e memória, uma reflexão por intermédio de desenhos
Renata Inahuazo
Reflexões da artista Renata Ribeiro Inahuazo, indígena em contexto de cidade e residente em São Paulo, sobre a arte pela qual expressa suas inquietudes pessoais e políticas. Em exclusividade à Sens Public, ela conta o que a inspirou para compor os cinco desenhos que abrem o presente dossiê. Por meio de um relato potente, que une reflexão, ancestralidade, memória de lutas e cosmologias indígenas, ela oferta pistas para compreendermos a complexidade, o alcance e a sensibilidade de sua obra. Esse texto foi originalmente publicado no Dossiê Vozes Indígenas, da revista Sens public.[…]
Ensino das Línguas Indígenas na Universidade de Brasília
Edilson Martins Melgueiro-Baniwa
Este trabalho é um estudo descritivo do tipo relato de experiências realizadas pelos acadêmicos/pesquisadores/professores indígenas no Ensino das Línguas indígenas na Universidade de Brasília através da disciplina “Línguas indígenas e suas Diversidade”, ofertada pelo Programa Permanente de Extensão UnB Idiomas. O objetivo é mostrar caminhos, desafios, avanços e perspectivas dessa experiência que se iniciou em 2018 na UnB. A partir dos relatos das ações, identificamos que os caminhos são árduos, que não há avanço e que há muitas limitações e desafios na discussão e ensino das línguas indígenas na Universidade de Brasília-UnB. Esse texto foi originalmente publicado pela Sens public no dossiê Vozes indígenas, trilhas para renovar o Brasil.[…]
Primeiro de Abril – Brasil, piada pronta
Junia Barreto
Parte do projeto Olhos Abertos, o vídeo “Primeiro de Abril – Brasil, piada pronta” é uma realização das revistas Sens Public e Cult a partir das pinturas e do manifesto “Brasil, Primeiro de Abril!”, de Marcia Tiburi. No Brasil, o 1o de abril perdeu a graça em 1964. Foi nessa data que os militares tomaram o poder no país, onde se mantiveram até 1985. Ao reivindicar o 31 de março como marco oficial do regime, buscaram se afastar do risco de parecer uma piada de Dia da Mentira – ocasião em que farsas são encenadas, mas principalmente desmascaradas.[…]
Do Val a Estratão, milênios de manjação
Luiz Capelo
O senador Marcos do Val aproxima-se de Estratão de Sardes por um hábito peculiar que ambos compartilham: a manjação. No artigo, discorre-se sobre a prática milenar praticada por esses dois personagens.[…]
Manifesto – Brasil, Primeiro de abril!
Marcia Tiburi
Marcia Tiburi, nasceu em 1970, em plena Ditadura Militar, e considera que a ditadura – em relação à qual o Brasil nunca fez justiça, é um arcabouço psicopolítico, no qual se afogam a mentalidade e a sensibilidade da nação brasileira, capturadas por um defensor da tortura e do autoritarismo.[…]
Joseph Conrad e o Leste
Douglas Kerr
Um dos cronistas e críticos mais sagazes do império Europeu oriental no século XIX não foi um historiador, nem mesmo um cientista político, mas um marinheiro polonês. Douglas Kerr analisa como Joseph Conrad dominou as narrativas do império em uma língua que não era a sua.[…]
O mecanismo da manipulação
Jessé Souza
A manipulação do público promovida pela nova e controversa serie da NETFLIX, “O mecanismo”, dirigida […]