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Entrevista com Márcia Tiburi
Parte 1 – Feminismo e literatura
Márcia Tiburi

No dia 25 de Março de 2024, o Levante Feminista contra o Feminicídio comemora 3 anos de existência. Esse movimento iniciado de forma espontânea por Márcia Tiburi, Vilma Reis e Tânia Palma, em conjunto com outras mulheres, conta hoje com mais de mil entidades feministas e segue articulando mulheres de todos os estados do Brasil, no que se tornou uma imensa rede social democrática de feministas, voltada ao combate à violência contra todas as mulheres.

Em entrevista ao Coletivo Brasil, Márcia Tiburi conta como o Levante Feminista contra o Feminicídio vem enfrentando as estruturas do patriarcado e seus mecanismos de controle dos corpos, através da violência constante e sistemática, e afirma sua fé na força transformadora da conscientização política promovida pela luta das mulheres. A filósofa, professora, artista plástica e escritora fala ainda sobre outras ações de que faz parte e conta como suas obras influenciaram o feminismo em nosso país e como foram influenciadas por ele. A autora trata também de seu mais novo romance, Com os sapatos aniquilados Helena avança na neve, onde desvela seu desejo de desestabilizar o circuito da violência através da ficção.[…]

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Antes da Pandemia
Kowawa Apurinã

Kowawa Apurinã, indígena, antropóloga e educadora, relata, nesse vídeo originalmente publicado na Sens public, suas impressões sobre as difíceis condições de vida das mulheres e de suas famílias nas comunidades indígenas, que não contaram com o auxílio do Estado no contexto do governo de Jair Bolsonaro. Kowawa Apurinã ressalta a importância da terra e da relação de harmonia com a natureza, não somente para os povos originários, como também para toda a humanidade.[…]

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Carta dos povos da floresta à sociedade não indígena
Márcia Wayna Kambeba

O presente texto é uma carta destinada sobretudo à sociedade não indígena. Em tempos de pandemia, violência e genocídio, as suas palavras devem ecoar e encontrar novos interlocutores. Aliando sensibilidade poética a engajamento histórico-social, Márcia Wayna Kambeba nos apresenta um retrato necessário da situação da “Terra Mãe” no século XXI. Ela nos faz um convite a pensar a defesa do meio ambiente, os saberes indígenas e a necessidade de se repensar a narrativa de “progresso”. Esse texto foi originalmente publicado no Dossiê Vozes Indígenas, da revista Sens public.[…]

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Ensino das Línguas Indígenas na Universidade de Brasília
Edilson Martins Melgueiro-Baniwa

Este trabalho é um estudo descritivo do tipo relato de experiências realizadas pelos acadêmicos/pesquisadores/professores indígenas no Ensino das Línguas indígenas na Universidade de Brasília através da disciplina “Línguas indígenas e suas Diversidade”, ofertada pelo Programa Permanente de Extensão UnB Idiomas. O objetivo é mostrar caminhos, desafios, avanços e perspectivas dessa experiência que se iniciou em 2018 na UnB. A partir dos relatos das ações, identificamos que os caminhos são árduos, que não há avanço e que há muitas limitações e desafios na discussão e ensino das línguas indígenas na Universidade de Brasília-UnB. Esse texto foi originalmente publicado pela Sens public no dossiê Vozes indígenas, trilhas para renovar o Brasil.[…]

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Manifesto – Brasil, Primeiro de abril!
Marcia Tiburi

Marcia Tiburi, nasceu em 1970, em plena Ditadura Militar, e considera que a ditadura – em relação à qual o Brasil nunca fez justiça, é um arcabouço psicopolítico, no qual se afogam a mentalidade e a sensibilidade da nação brasileira, capturadas por um defensor da tortura e do autoritarismo.[…]