O Coletivo Brasil teve o prazer de entrevistar Camila Motta, bióloga, Presidente da Rede de Sementes do Cerrado e Integrante do Comitê Gestor do Redário.[…]
Redário, articulação de coletores de sementes
O Brasil como destino
Elizabete Sanches Rocha, Giovanna Leme de Castro e Letícia Laurenti Olivi
Nesse momento em que há acirramento da tensão entre a Venezuela e a Guiana pela disputa da região de Essequibo, o Coletivo Brasil publica um texto de Elizabete Sanches Rocha, Giovanna Leme de Castro e Letícia Laurento Olivi sobre a imigração venezuelana para o Brasil. A discussão sobre a imigração se impõe como necessária em decorrência do conflito. No artigo, as autoras discorrem sobre o fluxo migratório de venezuelanos com destino ao Brasil. Além de um histórico dessa migração, as autoras discutem a prática da interiorização dos imigrantes e a necessidade do reconhecimento cultural como base do acolhimento.[…]
Representação indígena na COP 28
Luiz Tukano
Nesse artigo, Luiz Tukano nos apresenta um pouco de sua participação na COP 28, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.[…]
Sens public, vinte anos de vitalidade !
Coletivo Brasil
A Sens public celebra seus vinte anos ! Como parte das comemorações, um encontro na Ville Gillet, em Lyon.[…]
O comportamento da classe média e o declínio da democracia no Brasil, o fator subjetivo na história
Soleni Fressato
O texto tem como objetivo pensar a classe média e o seu papel nas eleições presidenciais de 2018, que levaram Jair Messias Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), ao Palácio do Planalto. Como tese principal, o texto argumenta que a classe média não possui uma identidade de classe que lhe seja própria e, assim, assimila as referências culturais das classes superiores. Como consequência dessa ausência de ideologia própria, a classe média, em uma tentativa de diferenciar-se, demonstra preconceito com as classes populares. Para compreender essa questão, o texto divide-se em três momentos. Inicialmente, é feita uma análise histórica da formação da classe média; em seguida, é discutida a emergência da « nova » classe média; em um terceiro momento, é apresentada a percepção da classe média sobre a crise econômica global iniciada em 2008. Texto originalmente publicado na revista Sens public[…]
História das artes gráficas na Bahia
Gutemberg Cruz
Neste artigo, o jornalista e pesquisador Gutemberg Cruz nos oferece uma visão histórica e bastante atual da produção de artes gráficas na Bahia. Usando como gancho principal o tema da exposição “Humor Gráfico na Bahia”, idealizada por ele em comemoração ao aniversário de 138 anos da primeira história sequencial publicada no estado, ele também nos apresenta artistas e obras de diversos períodos e vertentes – quadrinhos, cartuns, charges e caricaturas.[…]
Povos indígenas e a pandemia no Brasil
Manuel Prado Junior
Este ensaio apresenta um breve levantamento das questões enfrentadas pelos povos indígenas para a garantia de seus direitos no Brasil. A partir de uma perspectiva temporal, verifica-se que povos indígenas sofrem dificuldades para a concretização de seus direitos fundamentais há décadas, situação sensivelmente agravada pela atual pandemia. Compreende-se que resgatar esse histórico de violações, mas também o de mobilização em torno de seus direitos é fundamental para a compreensão das dimensões dos impactos atuais. Texto originalmente publicado na revista Sens public.[…]
Uma visão crítica do mar e zona costeira brasileiros
João Lara Mesquita
Neste artigo, João Lara Mesquita, jornalista e editor do site Mar Sem Fim, apresenta-nos um panorama da costa brasileira e aponta três dos principais entraves para sua proteção efetiva: o não cumprimento das leis ambientais, a ineficiência das unidades de conservação marinha e a pressão do mercado imobiliário. Preocupado com o cenário de calamidade com que nos deparamos hoje e suas consequências, o autor propõe ainda soluções para salvaguardar os ecossistemas costeiros e marinhos e evitar tragédias.[…]
Primavera indígena
Cacique Darã, Cacique Awa Tenondengua e Cacique Anildo Awarokadju
Semana passada, no dia 19 de outubro de 2023, Cacique Darã ancestralizou. A causa de sua morte não foi divulgada, e a polícia ainda investiga. A morte é parte indissociável da vida. Partindo o indivíduo, ficam suas lutas e conquistas. O Coletivo Brasil compartilha a atuação do Cacique Darã no acampamento “Luta pela Vida”, organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), realizado em 2021, na cidade de Brasília. O evento foi a maior mobilização indígena até então realizada. Testemunhos, fotografias e vídeo revelam os principais momentos da manifestação, que reuniu seis mil indígenas, de 176 etnias, com o objetivo de lutar pelos direitos dos povos originários e pela demarcação de terras durante o governo de Jair Bolsonaro.É importante salientar que a luta indígena pelo direito a suas terras ainda persiste. Esse texto foi originalmente publicado na revista Sens public. […]
Danycan, um testemunho da ofensiva dos navegadores franceses
Patrick Lamache
Sempre que possível, em 2008, eu percorria os estaleiros do litoral oeste da França. Foi numa dessas ocasiões que encontrei um barco tipo “ bermudian sloop” da classe 3 da RORC (Royal Ocean Racing Club), no formato “rabo de peixe”, criado por Cornu em 1948. Esse lindo veleiro poderia ter desaparecido. Mas não! Numa daquelas loucuras das quais nunca nos arrependemos, eu decidi agir. Logo após tê-lo comprado, enquanto eu aguardava o começo das primeiras reformas, comecei a pesquisar a história desse veleiro e de suas tripulações. Descobri assim um passado prestigioso e uma história relacionada ao ícone da vela francesa. Foi então que interveio a classificação como monumento histórico e nesse momento vesti-me de contador de histórias e de transmissor de patrimônio: a escrita de um livro tornara-se assim um caminho evidente a ser tomado. Texto originalmente publicado na revista Sens public.[…]