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Carta a unos posibles amigos sobre Europa y el futuro

Esta carta forma parte de “Cartas sobre la democracia”, un proyecto del IV Foro sobre la Cultura en Europa que se celebrará en junio de 2023 en Ámsterdam. Organizado por De Balie, el Foro se centra en el significado y el futuro de la democracia en Europa. Reúne a artistas, activistas e intelectuales para explorar la democracia, en particular como expresión cultural más que política.

Para Cartas sobre la democracia, cinco escritores examinan el futuro de Europa en una serie de cinco cartas, iniciada por Arnon Grunberg. Los escritores -Arnon Grunberg, Drago Jančar, Lana Bastašić, Oksana Zabuzhko y Kamel Daoud- se reúnen durante el Foro en el contexto de una conversación sobre la Europa que nos espera y el papel del escritor en ella.[…]

uma série de cartaz de filmes
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Cartas sobre a democracia
Kamel Daoud

Esta carta faz parte das Cartas sobre a democracia, um projeto do 4o Fórum sobre a cultura na Europa, em junho de 2023, em Amsterdam. Organizado pela De Balie, o Fórum se concentra no significado e no futuro da democracia na Europa. Ele reúne artistas, ativistas e intelectuais para explorar a democracia, sobretudo enquanto expressão cultural e não política.

Para as Cartas sobre a democracia, cinco escritores examinam o futuro da Europa, em uma série de cinco cartas, iniciada por Arnon Grunberg. Os escritores – Arnon Grunberg, Drago Jančar, Lana Bastašić, Oksana Zabuzhko e Kamel Daoud – encontram-se durante o Fórum, no contexto de uma conversa sobre a Europa que nos espera e o papel do escritor nela.[…]

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Carta a possíveis amigos sobre a Europa e o futuro
Anon Grunberg

Esta carta faz parte das Cartas sobre a democracia, um projeto do 4o Fórum sobre a cultura na Europa, em junho de 2023, em Amsterdam. Organizado pela De Balie, o Fórum se concentra no significado e no futuro da democracia na Europa. Ele reúne artistas, ativistas e intelectuais para explorar a democracia, sobretudo enquanto expressão cultural e não política.

Para as Cartas sobre a democracia, cinco escritores examinam o futuro da Europa, em uma série de cinco cartas, iniciada por Arnon Grunberg. Os escritores – Arnon Grunberg, Drago Jančar, Lana Bastašić, Oksana Zabuzhko e Kamel Daoud – encontram-se durante o Fórum, no contexto de uma conversa sobre a Europa que nos espera e o papel do escritor nela.[…]

O presidente russo, Vladimir Putin, discursa em uma fábrica de montagem de foguetes durante sua visita ao cosmódromo de Vostochny, nos arredores da cidade de Tsiolkovsky, a cerca de 200 quilômetros da cidade de Blagoveshchensk, no extremo leste da região de Amur Tsiolkovsky, Rússia, terça-feira, abril 12 de abril de 2022. A Rússia marca na terça-feira o 61º aniversário da missão pioneira de Gagarin em 12 de abril de 1961, o primeiro voo humano em órbita que abriu a era espacial. (Evgeny Biyatov, Sputnik, Kremlin Pool Foto via AP)
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O FUTURO DE UMA ILUSÃO ou como o campismo obliterou o internacionalismo proletário no conflito russo ucraniano
Roberto Ponciano

Roberto Ponciano considera que a análise pública, disseminada pelas redes sociais sobre a Invasão da Rússia na Ucrânia e construída a partir dos juízos apodíticos, reforça a ilusão de uma moral progressista que camufla um apoio reacionário recortado de um contexto histórico. A invasão da Ucrânia, além de ser utilizada como conteúdo midiático pelo universo dos algoritmos extremistas, dissipa as verdadeiras questões humanitárias e tudo fica subsumido a uma disputa entre potências bélicas, nas quais, os partidos políticos tomam um lado como numa decisão de Copa do Mundo.[…]

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Manifesto – Brasil, Primeiro de abril!
Marcia Tiburi

Marcia Tiburi, nasceu em 1970, em plena Ditadura Militar, e considera que a ditadura – em relação à qual o Brasil nunca fez justiça, é um arcabouço psicopolítico, no qual se afogam a mentalidade e a sensibilidade da nação brasileira, capturadas por um defensor da tortura e do autoritarismo.[…]

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Parem de nos matar!
Roberto Ponciano

No dia seguinte ao massacre perpetrado pela polícia em Jacarezinho, Roberto Ponciano mostra como a brutalização do Brasil contemporâneo está associada à intensificação da dominação territorial das milícias, que sucederam os esquadrões da morte após o período ditatorial. Na base dessa violência, a repressão contínua das populações negras brasileiras, desde a abolição da escravidão (1888) e sua expulsão das plantações – por isso a comparação de Jacarezinho à senzala. Mas até então o Brasil não havia sido presidido por alguém que nutre relações íntimas com as milícias cariocas.[…]

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No epicentro da tragédia brasileira, a esperança de uma derrota de Bolsonaro em 2022
Celso Amorim

Enquanto as mortes por Covid-19 aumentam, o presidente parece jogar o país num abismo sem precedentes. A vasta reforma ministerial feita pelo presidente, seguida das demissões dos chefes das forças armadas, inicia um período de perigosa instabilidade no pior momento da pandemia. Celso Amorim, ex-ministro das relações exteriores (1993-1994 e 2003-2010) e da defesa (2011-2014) dos governos Lula e Dilma, nos esclarece a instabilidade da situação do país. […]

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Bolsonaro, o racista-chefe do lixo branco brasileiro
Jessé Souza

Seis meses depois de assumir o cargo, o governo de Bolsonaro enfrenta repugnância de vários de seus eleitores. A evidência da conspiração para remover Lula da política acaba de ser publicada pela The Intercept. Ela encoraja os oponentes do governo, mas também forçam as instituições desacreditadas a se unirem para que não caiam. Isso aumenta temporariamente a impunidade desfrutada pelo governo na ausência de uma frente parlamentar capaz de realizar um projeto alternativo. Jesse Souza enfatiza que o sucesso eleitoral de Bolsonaro esta baseado em frustração social de uma classe media inferior visceralmente pequena racista em proporção ao que se distingue apenas por suas origens europeias dos pobres da escravidão. As declarações mais excessivas de Bolsonaro visam federar este eleitorado, capital para a sua manutenção no poder, respondendo a esta exigência de distinção pela estigmatização dos adversários.[…]

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O naufrágio da democracia no Brasil: desordem e regresso
Gérard Wormser

7 de outubro de 2018: implosão da democracia brasileira. Desde o dia seguinte, ficou-se sabendo da morte a facadas do célebre mestre de capoeira e compositor, mais conhecido como Moa do Katendê (Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos) após declarar oposição ao vencedor dessas eleições. Quais são os motivos da submissão da maioria a um programa político contrário a seus próprios interesses? Durante os anos de agonia do governo do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula e Dilma, os brasileiros que são pela democracia estiveram sempre atrasados para o combate. Políticos de todos os lados e partidos brincaram com fogo ao se meter em extenuantes jogos de papéis protagonizados pelos partidos, persuadidos de que eram a encarnação da sociedade política. Lula foi o bode expiatório designado pelo ativismo de juízes que deram espaço a um político sem escrúpulos que alimenta os preconceitos mais crus para estabelecer sua autoridade. A indiferença dos mais ricos à revelia do destino de seus concidadãos e o ressentimento da maioria dos eleitores face à repugnância das elites contam muito na vitória de Jair Bolsonaro. A abdicação da democracia no Brasil abre um novo capítulo da história agitada desse país-continente[…]