O Coletivo Brasil publica a tradução do texto, originalmente publicado na Sens public, de Mireille Brioude sobre o trabalho de Agnès Varda. O trabalho criativo de mulheres não é apenas uma ideia militante da década de 1970: a reflexão crítica sobre autoras pouco conhecidas, como Violette Leduc, ou famosas, como Marguerite Duras, está em alta. A reflexão baseada nas várias correntes críticas do século XX e na noção de gênero estende-se a todas as áreas da criação artística e, em particular, ao cinema: Agnès Varda é o melhor exemplo disso, na França do início dos anos 2000. Neste artigo, demonstraremos que os processos específicos empregados por Varda exigem uma nova leitura crítica.
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