Article
0 comment

Agnès Varda, os caminhos da criação
Parte 2
Mireille Brioude

Na segunda parte do texto, originalmente publicado na Sens public, de Mireille Brioude sobre Agnès Varda, são tratados os veículos metafóricos da criação. São analisados os procedimentos estilísticos e estéticos usados por Varda, ao longo de sua carreira, e é feita uma jornada por algumas de suas exposições.

[…]

Article
0 comment

Agnès Varda, os caminhos da criação
Parte 1
Mireille Brioude

O Coletivo Brasil publica a tradução do texto, originalmente publicado na Sens public, de Mireille Brioude sobre o trabalho de Agnès Varda. O trabalho criativo de mulheres não é apenas uma ideia militante da década de 1970: a reflexão crítica sobre autoras pouco conhecidas, como Violette Leduc, ou famosas, como Marguerite Duras, está em alta. A reflexão baseada nas várias correntes críticas do século XX e na noção de gênero estende-se a todas as áreas da criação artística e, em particular, ao cinema: Agnès Varda é o melhor exemplo disso, na França do início dos anos 2000. Neste artigo, demonstraremos que os processos específicos empregados por Varda exigem uma nova leitura crítica.

[…]

Article
0 comment

Entrevista com Ana Maria Magalhães
Ana Maria Magalhães

Nessa entrevista exclusiva para o Coletivo Brasil, que dividimos em quatros partes, Ana Maria Magalhães fala um pouco de sua trajetória no cinema e sobre os filmes que marcaram sua carreira. Atriz e diretora, Ana Maria atuou em diversos filmes, como Azyllo muito louco, Como era gostoso o meu francês e outros. Nas novelas, está presente nas míticas Gabriela e Saramandaia. Como diretora, lançou os documentários Já que ninguém me tira para dançar, que retrata a trajetória de Leila Diniz, atriz que balançou as estruturas da sociedade machista de sua época; O Brasil de Darcy Ribeiro, sobre essa importante personalidade de nossa história; e Mangueira em dois tempos, em que mostra o percurso de membros da escola de samba mirim Mangueira do Amanhã. Ana Maria ainda fala sobre a recepção de sua obra pelo público jovem e suas referências dentro e fora do cinema.[…]

Article
0 comment

Encantado, o Brasil em desencanto
Camille Malderez

Originalmente publicado na Sens public em 2020, o artigo de Camille Malderez fala do primeiro longa metragem de Filipe Galvon, Encantado, o Brasil em desencanto, ganhador do Festival Internacional de Brasília, no ano de 2020, na categoria Juri Popular. O filme, que tem como ponto de partida a experiência do autor no bairro do Rio de Janeiro onde nasceu, traz um panorama das grandes mudanças políticas do país a partir da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Nesse período carnavalesco de liberação das pulsões, o Coletivo Brasil acredita ser importante uma reflexão sobre o quanto ficamos encantados com promessas e como lidamos com o consequente desencanto. O canto da sereia bolsonarista de 2018 encantou miríades, mas agora é diferente a tocata que toca em certas tocas. Passado o êxtase do fim do atraso e do retorno da civilização, como reagiremos? Compreenderemos que o príncipe é também o sapo?[…]