Nesse texto, que mais se aproxima de um desabafo, o autor reflete sobre numérique, heterotopia e aluguéis. […]
Sobre formas, digital, putaria e meu aluguel
O corpo, nenhuma identidade. Entrevista com Marina AbramovicMarina Abramovic
Em entrevista para Gioia Costa, publicada originalmente em francês, na revista internacional Sens Public, em 2014, Marina Abramovic fala sobre os Balcãs, região onde nasceu, sobre identidade e sobre o papel da arte e do artista no mundo contemporâneo. A artista discorre ainda sobre suas obras e suas experiências em alguns dos muitos lugares do mundo onde já esteve, inclusive o Brasil. Atualmente Marina está em Pernambuco para inaugurar a obra de arte “Generator”, sua primeira criação instalada em espaço livre e aberto ao público no país.[…]
Carta dos povos da floresta à sociedade não indígena
Márcia Wayna Kambeba
O presente texto é uma carta destinada sobretudo à sociedade não indígena. Em tempos de pandemia, violência e genocídio, as suas palavras devem ecoar e encontrar novos interlocutores. Aliando sensibilidade poética a engajamento histórico-social, Márcia Wayna Kambeba nos apresenta um retrato necessário da situação da “Terra Mãe” no século XXI. Ela nos faz um convite a pensar a defesa do meio ambiente, os saberes indígenas e a necessidade de se repensar a narrativa de “progresso”. Esse texto foi originalmente publicado no Dossiê Vozes Indígenas, da revista Sens public.[…]
Toda retrospectiva é uma antologia
Luiz Capelo
O Coletivo Brasil pensa sua trajetória no ano de 2023 e constrói uma retrospectiva do trabalho realizado até aqui.[…]
História das artes gráficas na Bahia
Gutemberg Cruz
Neste artigo, o jornalista e pesquisador Gutemberg Cruz nos oferece uma visão histórica e bastante atual da produção de artes gráficas na Bahia. Usando como gancho principal o tema da exposição “Humor Gráfico na Bahia”, idealizada por ele em comemoração ao aniversário de 138 anos da primeira história sequencial publicada no estado, ele também nos apresenta artistas e obras de diversos períodos e vertentes – quadrinhos, cartuns, charges e caricaturas.[…]
Milicos promíscuos
Luiz Capelo
A “poética da putaria” é novamente utilizada enquanto instrumento teórico de análise social. No texto, é tratada a origem etimológica do conceito de pornografia, sua ambiguidade e sua relação com alguns gulosos militares do brioso Exército Brasileiro.[…]
A Pombagem, 14 anos de arte popular
Paula Luciano
Neste artigo, Paula Luciano conta um pouco da história do Grupo de Arte Popular A Pombagem, que completa 14 anos de atividade.[…]
Ancestralidade e memória, uma reflexão por intermédio de desenhos
Renata Inahuazo
Reflexões da artista Renata Ribeiro Inahuazo, indígena em contexto de cidade e residente em São Paulo, sobre a arte pela qual expressa suas inquietudes pessoais e políticas. Em exclusividade à Sens Public, ela conta o que a inspirou para compor os cinco desenhos que abrem o presente dossiê. Por meio de um relato potente, que une reflexão, ancestralidade, memória de lutas e cosmologias indígenas, ela oferta pistas para compreendermos a complexidade, o alcance e a sensibilidade de sua obra. Esse texto foi originalmente publicado no Dossiê Vozes Indígenas, da revista Sens public.[…]
Ensino das Línguas Indígenas na Universidade de Brasília
Edilson Martins Melgueiro-Baniwa
Este trabalho é um estudo descritivo do tipo relato de experiências realizadas pelos acadêmicos/pesquisadores/professores indígenas no Ensino das Línguas indígenas na Universidade de Brasília através da disciplina “Línguas indígenas e suas Diversidade”, ofertada pelo Programa Permanente de Extensão UnB Idiomas. O objetivo é mostrar caminhos, desafios, avanços e perspectivas dessa experiência que se iniciou em 2018 na UnB. A partir dos relatos das ações, identificamos que os caminhos são árduos, que não há avanço e que há muitas limitações e desafios na discussão e ensino das línguas indígenas na Universidade de Brasília-UnB. Esse texto foi originalmente publicado pela Sens public no dossiê Vozes indígenas, trilhas para renovar o Brasil.[…]
Primeiro de Abril – Brasil, piada pronta
Junia Barreto
Parte do projeto Olhos Abertos, o vídeo “Primeiro de Abril – Brasil, piada pronta” é uma realização das revistas Sens Public e Cult a partir das pinturas e do manifesto “Brasil, Primeiro de Abril!”, de Marcia Tiburi. No Brasil, o 1o de abril perdeu a graça em 1964. Foi nessa data que os militares tomaram o poder no país, onde se mantiveram até 1985. Ao reivindicar o 31 de março como marco oficial do regime, buscaram se afastar do risco de parecer uma piada de Dia da Mentira – ocasião em que farsas são encenadas, mas principalmente desmascaradas.[…]